De acordo com a demanda abordada por Schinas e Jansa em carta enviada à presidência do Comitê Olímpico Internacional, a bandeira da União Europeia deveria estar presente na cerimônia de abertura do evento em Tóquio como “um símbolo de coexistência pacífica, tolerância e solidariedade”.
A Eslovênia ocupa a presidência semestral do bloco. Já o grego Margaritis Schinas, no exercício de seu cargo, é o responsável pela promoção do estilo de vida europeu. Por isso, ambos propõem que “na apresentação das delegações nacionais na cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos, a delegação eslovena entre no estádio portando o estandarte do país junto à bandeira da União Europeia.
“Apoiaremos plenamente tudo o que se considere oportuno para introduzir este gesto especial e histórico que pode servir como uma poderosa representação de como se devem celebrar, por meio deste evento, valores fundamentais para o espírito europeu e olímpico, como os de unidade e paz”, concluíram Schinas e Jansa em carta endereçada a Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional.
A Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio está agendada para a próxima sexta-feira, às 8h (horário de Brasília). Normalmente, este é um dos eventos mais procurados pelo público na história olímpica, porém, com as restrições impostas pelo aumento de casos do novo coronavírus em território japonês, a festa não desfrutará do mesmo ambiente. Alguns detalhes da cerimônia ainda não foram definidos e devem seguir um rígido protocolo.
Tradicionalmente, as delegações dos países carregam suas bandeiras e respeitam determinada ordem em suas respectivas entradas no evento. Primeiro, ingressa a delegação da Grécia, país precursor dos Jogos Olímpicos, em seguida entram os demais países de acordo com a ordem alfabética da língua oficial da cidade-sede. O país que recebe a Olimpíada (nesta edição, o Japão) encerra o desfile das delegações.
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