Já os que avaliam a gestão como regular somam 24% da população, 6 pp a menos que há dois meses. Os que avaliam como bom ou ótimo são 24%, número estável desde o levantamento passado. Não responderam somam 1%. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos porcentuais. Foram ouvidas 2.074 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 7 e 8 de julho em 146 municípios.
A piora da avaliação do governo coincide com os avanços da CPI da Covid e novas denúncias de supostos esquemas de corrupção. A deterioração da imagem presidencial aconteceu principalmente entre a parcela da população que ganha até dois salários mínimos. A avaliação negativa neste grupo cresceu 9 pontos porcentuais em dois meses, de 45% para 54%.
Entre os grupos que reprovam o governo, têm destaque os que preferem o PT, 79% desta fatia, os estudantes, 61%, moradores da região Nordeste, 60% e quem ganha mais de dez salários mínimos, 58%. Dos que aprovam, o governo é bem avaliado por 49% dos empresários, 36% dos que preferem partidos além de PT, MDB e PSDB, 34% dos moradores do Centro-Oeste e 32% de quem tem mais de 60 anos.
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