Roberto Requião foi condenado mais uma vez por divulgar mentiras e informações descontextualizadas sobre Ratinho Junior. A nova decisão é desta quinta-feira (22) e se refere a uma propaganda eleitoral veiculada em horário gratuito de TV que relaciona distribuição legal e transparente de publicidade institucional do Governo do Estado entre emissoras e grupos de comunicação à denúncia de imóveis comprados com dinheiro em espécie pela família Bolsonaro.
Segundo despacho da juíza Melissa de Azevedo Olivas, trata-se de “conteúdo difamatório, gravemente descontextualizado, degradante e ridicularizante, veiculado em inserções no rádio e na TV”. A multa por eventual nova veiculação é de R$ 5 mil.
O caso, na verdade, é bem simples. Toda administração pública utiliza o mecanismo de publicidade institucional em veículos de comunicação para divulgar campanhas de saúde, educação, trânsito, segurança pública e iniciativas da gestão. É o caminho utilizado para a campanha de utilização de máscaras no começo da pandemia, por exemplo. Dentro desse sistema, os recursos são distribuídos a partir de critérios técnicos e que levam em consideração audiência e/ou acessos a diversos grupos privados de comunicação.
O que Requião fez? Pegou o recorte dos recursos distribuídos legalmente para RPC, RIC Rede Massa e Cia, com aprovação do Tribunal de Contas do Estado, como em qualquer governo, e relacionou essa política pública da comunicação com a denúncia, pelo UOL, de que integrantes da família Bolsonaro teriam adquirido imóveis com dinheiro em espécie, tentando correlacionar os casos.
Essa é mais uma condenações recentes de Requião nessa campanha. Ele já teve que parar de mentir sobre obras públicas executadas pelo Estado, supostos congelamentos de tarifas que não executou e “verbas irregulares” no meio ambiente. Com ele é a mesma coisa de sempre: ataques abaixo da linha de cintura, o que se aprende ainda na escola que é proibido.