A entidade enviou comunicado à Confederação Sul-Americana (CSLP), ao Comitê Organizador da competição, à Federação Internacional (IWF, na sigla em inglês) e ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Como a restrição está diretamente ligada à pandemia e ao governo da Colômbia, a decisão foge à alçada da CBLP e o planejamento prévio não poderá ser concretizado, como aconteceu também com atletas de outros esportes.
Além disso, as companhias aéreas comumente usadas para o trajeto – como Latam, Gol e Avianca, por exemplo – também não estão operando entre os dois países. As linhas que poderiam fazer escalas em outras nações não autorizam a presença de residentes no Brasil para o percurso neste momento. Na segunda-feira, a Aeronáutica da Colômbia comunicou que o Aeroporto Alfonso Bonilla Aragón de Palmira, em Cali, está com os voos comerciais suspensos por questões de segurança pública, o que pode colocar em risco, inclusive, a realização do torneio.
A competição em Cali tem pontuação menor e, por isso, não interfere tanto no ranking olímpico. Fernando Reis, com pontuação entre os oito melhores do mundo na categoria +109kg, deverá ter a vaga confirmada ao final da competição. Os outros atletas do Brasil precisam aguardar o fechamento do ranking olímpico para que a situação seja definida.
Natasha Rosa (49kg feminino) e Jaqueline Ferreira (87kg feminino) têm as maiores chances de garantir seu lugar nos Jogos de Tóquio-2020. Marco Túlio Gregório (96kg masculino), Serafim Veli (96kg masculino), Rosane Santos (55kg feminino) e Luana Madeira (49kg feminino) aguardam o fechamento do ranking e a definição dos países para conquistarem uma vaga pelo ranking das Américas.
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