A partir desta segunda-feira, o Brasil testemunhará a reoneração do diesel, com a reintegração do PIS/Cofins, com a cobrança integral do imposto voltando a ser efetuada após ter sido zerada em 2021.
O retorno da tarifa será de aproximadamente R$ 0,35 por litro de diesel, conforme estabelecido pelo governo federal.
Esta medida, segundo o ministro da Fazenda Fernando Haddad, não resultará em aumento de preços nas bombas de combustível para o consumidor final.
O ministro afirmou que a elevação tributária será compensada pelas recentes reduções nos preços do diesel anunciadas pela Petrobras, que alcançaram uma diminuição acumulada de 22,5% no ano para as distribuidoras.
Com a Petrobras executando um corte de R$ 0,30 por litro nas vendas para distribuidoras, o ministro assegurou que o impacto da reoneração será minimizado, chegando a sugerir a possibilidade de uma leve redução no custo final do diesel aos consumidores.
Haddad enfatizou a importância da atenção do público a possíveis alegações infundadas de aumento de preços, recordando que, apesar de o Brasil operar sob uma economia de livre mercado, onde os preços não são fixos por tabela, qualquer reajuste não deveria estar associado à reoneração dado o cenário atual de preços da Petrobras.
“A partir do dia 1º de janeiro, se comparar o preço do diesel com o dia 1º dezembro de 2023, você tem uma queda do preço da Petrobras mesmo com a reoneração. Não tem razões para aumentar, tem razões para diminuir,” comentou o ministro.
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