A ideia da conversa é estabelecer uma espécie de compromisso para que os limites da Constituição não sejam cruzados por Executivo, Legislativo e Judiciário e que não haja interferência nas áreas uns dos outros. Mas, na prática, a conversa deve funcionar como uma tentativa de por freio nos ataques feitos pelo presidente. Fux chegou a dizer isso para Bolsonaro, reclamando das ofensas feitas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, que também integra o STF, e das ameaças contra o processo eleitoral. Acuado politicamente, Bolsonaro aceitou o encontro.
Mas o presidente Bolsonaro reclamou para Fux contra o que considera um ativismo político do Judiciário. E citou a posição crítica de Barroso contra a chamada PEC do Voto Impresso – que é rejeitada pela maioria dos partidos políticos. Do lado do Congresso, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira também criticam as declarações e ataques feitos pelo presidente.
Comentários estão fechados.