O prefeito Eduardo Paes (PSD), no entanto, ressaltou no início da manhã que a realização de fato das festas ainda vai depender do cenário epidemiológico no mês de dezembro. Atualmente, a cidade apresenta um avanço nos casos de contaminação pela variante delta do coronavírus, o que levanta dúvidas sobre medidas de flexibilização de restrições em vigor atualmente.
“O réveillon é daqui a cinco meses. Se fosse amanhã, seria incoerência (realizar), mas tudo aponta para uma enorme possibilidade de termos, e não dá pra preparar um evento desses em um mês”, pontuou Paes, lembrando que há trâmites legais a serem cumpridos para que empresas possam organizar o réveillon.
O prefeito admitiu que o anúncio de flexibilização feito na semana passada, que prevê até mesmo a liberação do uso de máscaras dentro de poucos meses, pode não ter sido feito da melhor forma. Segundo ele, a intenção não era fazer um “oba-oba”, mas sim sinalizar para uma melhora no futuro. “Eu quero olhar pra frente, a gente precisa se programar. Mas isso não quer dizer que tenhamos tudo resolvido (neste momento)”, pontuou. “Se for preciso, a gente faz mais restrição. Se necessário for, não terei o menor temor em voltar atrás.”
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