A aplicação dos testes é uma iniciativa da secretaria estadual de Saúde em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tentar impedir a disseminação da variante indiana do coronavírus.
Um homem que mora em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, passou pelo aeroporto do Rio na semana passada, após viajar a trabalho para a Índia, contaminar-se com a variante indiana do coronavírus e desembarcar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (região metropolitana de SP). Ele está isolado, e as pessoas que tiveram contato com ele estão sendo monitoradas. Até a tarde desta terça-feira não havia nenhuma outra confirmação de contaminação pela cepa indiana no Estado do Rio.
Como não existem voos diretos entre o Rio de Janeiro e a Índia, o monitoramento dos passageiros é realizado pela Anvisa, que controla todos os voos que chegam ao Brasil vindos da Índia, verifica se algum passageiro pretende pegar um voo doméstico para o Rio de Janeiro e, em caso positivo, alerta os agentes da secretaria estadual de Saúde do Rio para que identifiquem o passageiro e o submetam a teste assim que desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, ou no Galeão, na Ilha do Governador (zona norte).
Se o passageiro testar positivo, será isolado e monitorado pela Superintendência de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde, em parceria com a Vigilância municipal.
“Estamos em contato com a Anvisa, que é responsável pelas vigilâncias em portos e aeroportos, e fechamos com o Ministério da Saúde uma ação dentro dos aeroportos do Galeão e do Santos Dumont. Receberemos a lista de passageiros vindos da Índia que embarcarem em São Paulo com destino ao Rio. Nossa preocupação é com essa nova variante. Essas medidas buscam diminuir as chances de entrada dessa cepa no Rio de Janeiro”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
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