Scheidt aparece no Top 3 com 20 pontos perdidos, já contando um descarte, a apenas um ponto do líder, o croata Filip Jurisic, e do vice-líder, o britânico Michael Beckett, ambos com 19pp. “Agora é descansar, me recuperar bem para a reta final da fase de classificação e chegar à medal race, no sábado. A competição tem sido bastante dura aqui em Vilamoura e a tendência é ficar ainda mais acirrada”, afirmou o maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco pódios.
O brasileiro tem conseguido ser regular na maior parte das regatas em Vilamoura. Em seis provas disputadas, fez Top 3 em quatro delas. Abriu a disputa, na segunda-feira, com dois segundos lugares e nesta quarta fez primeiro e segundo. Seus piores desempenhos foram 13.° e 18.° na terça, sendo que este último entra como seu descarte. A fase de classificação segue até esta sexta com a flotilha dividida em dois grupos, com 60 barcos cada um.
Em sua última competição antes de Vilamoura, no mês de março, Scheidt conquistou o título da ILCA Coach Regatta Lanzarote, na Marina Rubicón, em Playa Blanca, no litoral do arquipélago das Ilhas Canárias, na Espanha. A vitória no campeonato promovido pelos treinadores veio após completar seis das oito regatas entre os Top 5. O título não foi seu primeiro pódio em 2021 nas Ilhas Canárias. Na primeira competição do ano olímpico, Scheidt conquistou o vice-campeonato no Lanzarote Winter Series, em fevereiro.
Com vaga garantida na classe Laser para os Jogos de Tóquio-2020, Scheidt, que completou 48 anos na semana passada, está prestes a disputar o maior evento esportivo do planeta pela sétima vez, um recorde entre os atletas brasileiros.
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