O ex-governador e ex-senador Roberto Requião oficializou sua desfiliação do partido Mobiliza, poucos dias após seu fraco desempenho nas eleições municipais de Curitiba, realizadas em 6 de outubro de 2024. Candidato ao executivo municipal, Requião obteve apenas 1,83% dos votos, ficando na sétima posição. O resultado foi considerado decepcionante por seus aliados e foi decisivo para sua saída do partido.
Reflexão sobre o futuro político
A derrota nas eleições foi um duro golpe para Requião, que agora planeja dar um tempo na política para reavaliar sua trajetória. Segundo fontes próximas, ele está considerando a possibilidade de concorrer novamente em 2026, com possíveis candidaturas ao Senado Federal ou à Câmara dos Deputados, mesmo com sua idade avançada. O ex-senador ainda não descartou sua participação em futuros pleitos, mas pretende refletir sobre suas opções políticas antes de tomar qualquer decisão.
Ingresso e ruptura com o Mobiliza
Roberto Requião havia ingressado no partido Mobiliza em abril de 2024, após romper com o Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual concorreu ao governo do Paraná em 2022. Na ocasião, Requião criticou duramente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alegando que o PT havia se distanciado dos princípios da “verdadeira esquerda”.
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Desligamento do Mobiliza
Em uma carta formal enviada ao presidente estadual do Mobiliza, Anderson Teixeira, Requião comunicou sua saída do partido, sem dar maiores detalhes sobre seus próximos passos na política. A desfiliação marca um momento de transição na carreira do ex-governador, que ainda não definiu seu futuro partidário.
Possível filiação ao PDT
Embora Requião ainda não tenha decidido seu rumo para 2026, há especulações de que ele possa se filiar ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), legenda que seu filho, Requião Filho, deve escolher para disputar a reeleição. A filiação ao PDT poderia ser uma alternativa estratégica para o ex-senador, que busca uma nova plataforma política para suas ambições eleitorais.
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