“O que nós visamos é que justamente seja disponibilizado acesso a recursos com juros mais baixos. É uma população que em geral tem dificuldade de acesso ao setor bancário. Hoje essa população termina caindo em agiotas, que de maneira informal muitas vezes captura cartões e recebíveis muitas vezes de maneira truculenta.”
Segundo o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, a política vai beneficiar uma parcela da população negativada que hoje precisa recorrer às financeiras, que oferecem taxas elevadas para as operações de crédito. “Eles já pegam (empréstimos). Só financeiras acabam aprovando esse limite de crédito, cobrando 20% ao mês.”
Eles também destacaram o potencial aquecimento da economia com a injeção de R$ 20 bilhões por meio do auxílio emergencial. Segundo Guimarães, a alta propensão ao consumo dos beneficiários do programa deve fazer com que quase a totalidade dos recursos sejam alocados no comércio. “Este é um recurso que é totalmente consumido. Logo, ele faz a economia girar”, avaliou.
Roma esclareceu que o objetivo principal do governo é a contrapartida social dos pagamentos, mas não descartou a possibilidade de melhoria da economia. Ele afirmou que não há previsão para prorrogação do auxílio emergencial após outubro, quando será paga a última parcela.
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