Após um sábado em que o fim de tarde se mostrou o mais problemático, com cenas de aglomerações em frente a restaurantes/bares, ontem foi possível ver mais fiscalização, mas ainda houve desrespeito de regras.
Até o horário do almoço, os principais bares da Rua Aspicuelta (região oeste) e da Avenida Luiz Dumont Villares (norte) atingiram rapidamente a ocupação máxima permitida de 25% – embora seja difícil aferir se os estabelecimentos realmente não passaram do limite.
A situação começou a se complicar (do ponto de vista sanitário) a partir das 17h – restaurantes estão autorizados a funcionar das 11h às 19h. Na rua Aspicuelta, Vila Madalena, já era possível ver no fim da tarde muitos jovens do lado de fora dos bares, com latinhas de cerveja ou garrafas nas mãos – e obviamente sem máscaras no rosto.
A presença da polícia e de agentes da vigilância sanitária pode até ter constrangido negacionistas de ocasião, mas não impediu que alguns pontos de aglomeração surgissem. Os donos dos restaurantes argumentam ser impossível controlar o público do lado de fora. Em Santana, na Avenida Ataliba Leonel, ao menos um bar apresentou lotação claramente superior aos 25% – com grande parte dos clientes em pé e sem nenhum sinal de uso de máscaras.
Na Dumont Villares e arredores, alguns bares pareciam receber bem mais do que o limite. Na altura do número mil, o desrespeito sanitário era mais evidente. Se no sábado o horário da “dispersão” (19h) foi um problema na Vila Madalena, ontem foi diferente. A presença ostensiva de fiscais, policiais e GCMs evitou mais aglomerações e a maioria dos estabelecimentos da Aspicuelta, ponto com mais bares, respeitou o horário.
Outros locais – como o Parque do Ibirapuera, a Paulista e o Aquário – também tiveram movimento intenso.
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