Na nota, o governo russo acusa os EUA de não estarem dispostos a tolerar “a nova realidade em que não há espaço para ditames unilaterais” e classificou de “hipócritas” os pedidos da Casa Branca para evitar a escalada das tensões. “Agora é a hora de os EUA mostrarem prudência, abandonando seu curso de confronto”, adverte.
A gestão do presidente Vladimir Putin reconhece que está em posição desvantajosa para impor sanções econômicas, mas assegura que poderá usar os recursos disponíveis, caso necessário.
Também decidiu banir a entrada no país de oito autoridades americanas que estariam envolvidas no desenvolvimento de uma política anti-Rússia nos EUA. Os nomes não foram divulgados.
O órgão máximo da diplomacia russa alega que as ações não são uma escolha do país e assegura estar pronto para um “dialogo calmo e profissional com o lado americano”, com objetivo de “normalizar” as relações bilaterais. “No entanto, a realidade é que de Washington ouvimos uma coisa, mas na prática vemos algo completamente diferente. Não deveria haver dúvida – nenhuma onda de sanções ficará impune”, salienta.
Nos últimos dias, o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, e países aliados têm intensificado a pressão contra o Kremlin, em meio ao aumento da presença militar russa na fronteira com a Ucrânia e uma série de ataques cibernéticos as quais os EUA dizem ter sido alvos.
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