A ideia, segundo o parlamentar, é encaminhar, já no início de agosto, uma proposta “efetiva” e construída em consenso entre setor produtivo e governos.
Durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), junto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sabino informou ainda que a privatização dos Correios será aprovada pela Câmara nos próximos dias, enquanto a reforma administrativa será votada ainda neste ano.
Na avaliação do deputado, a decisão do governo de dividir a reforma tributária foi a melhor ideia para facilitar o avanço do tema no País. Ele reafirmou que, apesar de críticas a excessos do texto, houve elogios à direção da reforma do imposto de renda, da qual é relator.
“Vamos reduzir a carga dos mais pobres. Metade dos contribuintes deve ficar isenta”, comentou, sobre a atualização da tabela do imposto de renda. Em referência à tributação dos dividendos, ele pontuou que muitos que não vinham pagando imposto sobre a renda passarão a integrar base de arrecadação.
O relator destacou ainda que o texto propõe forte redução da alíquota do imposto de renda cobrado da pessoa jurídica, de 15% para 2,5% em dois anos, com impacto de R$ 98 bilhões por ano a partir de 2023. “É como ir ao BNDES, emprestar R$ 100 bilhões a empresas e dizer que não precisa pagar parcelas”, comparou.
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