“Mais importante que o número (da alta do PIB) é qualidade do crescimento”, disse. “Para isso, estamos melhorando lado fiscal e aprovando marcos legais”, acrescentou Sachsida.
O secretário voltou a dizer que o processo de consolidação fiscal do País “não é uma ideologia” e argumentou que, com contas equilibradas, as expectativas de investidores são ancoradas, favorecendo um ambiente com juro e inflação baixos e maior emprego e crescimento.
“Manter teto de gastos é política pública do melhor interesse da população”, disse Sachsida. O secretário observou ainda que há dez meses o mercado tem “consistentemente superestimado” o déficit fiscal nas contas do governo.
Nos primeiros quatro meses de 2021, o governo teve um superávit de R$ 41 bilhões – em parte influenciado pelo atraso na votação do Orçamento, que impediu a execução de algumas despesas, como investimentos, naturalmente gerando economia para as finanças públicas.
O secretário reforçou ainda que não vai faltar dinheiro para saúde e vacinação. “Essa é uma ordem expressa do ministro Paulo Guedes, com apoio do presidente”, disse. Mesmo assim, ele ressaltou que a pandemia não é autorização irrestrita para elevar gastos. “Nenhum brasileiro vai ficar para trás, mas é fundamental ter foco e parcimônia”, afirmou.
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