Com o Elland Road lotado e muito apoio para o Leeds de Marcelo Bielsa, o começo do jogo foi difícil aos visitantes. O goleiro brasileiro Alisson teve de trabalhar bem na pressão dos donos da casa nos minutos iniciais. Ainda faria nova bela defesa quando Bamford tentou encobri-lo em chute do meio-campo já no fim do duelo.
Depois do aperto, aos poucos o Liverpool equilibrou o jogo. Até uma arrancada encontrar Alexander-Arnoud na direita. O lateral cruzou para Salah abrir o marcador. Foi a 34ª assistência do lateral, que provocou a torcida com mão na orelha cobrando os “gritos”. A partir do gol, o Liverpool assumiu as ações na partida. O Leeds sentiu o golpe e não conseguia mais passar do meio.
O bombardeio só surtiu efeito após o intervalo. Salah tocou para Fabinho, que desencantou no ano. O lateral/volante brasileiro não havia feito gols também na temporada passada e ainda vinha sofrendo com a morte do pai, há pouco mais de um mês. Agradeceu aos céus ir às redes.
A vantagem era boa, mas não suficiente para o time assumir a liderança. Apenas com quatro gols de vantagem, o Liverpool superaria o Manchester United. Com a expulsão de Strujik após entrada dura e fratura na perna de Elliott, jovem promessa de 18 anos, os visitantes teriam um homem a mais por 33 minutos para buscar mais dois gols. Conseguiu apenas um, com Sadio Mané já no fim.
United, Chelsea e Liverpool somam os mesmos 10 pontos e têm oito gols de saldo, mas a equipe de Cristiano Ronaldo fez 11 gols. Os comandados de Klopp anotaram os mesmos 9 do campeão europeu e empataram no confronto direto. Mas anotaram 6 gols como visitante, diante de 3 do time de Tuchel. Está em segundo graças ao quarto critério de desempate.
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