A quantia de US$ 1 bilhão também está “aquém” do que o Brasil dispõe em crédito de carbono, que, segundo Salles, seria de cerca de US$ 133 bilhões – o valor se baseia no mercado livre de créditos de carbono da Califórnia, que ainda não foi regulamentado no âmbito do Acordo de Paris sobre o Clima.
“Não estamos sequer pedindo os US$ 20 bilhões. Um bilhão de dólares para essa operação de comando e controle junto com o incentivo econômico terão sim bastante condição de reduzir substancialmente o desmatamento ilegal naquela região em 12 meses”, declarou.
O comentário veio em meio aos pedidos de apoio que o ministro fez a governos e empresas para o “robustecimento” do orçamento para redução do desmatamento ilegal no País. Salles, ao destacar a importância da ajuda internacional para aplicação do plano de redução do desmate em 12 meses, ressaltou que o Brasil acumulou de 2006 a 2017 créditos de 7,8 bilhões de toneladas de carbono, o que daria ao país o direito a receber US$ 133 bilhões.
O ministro concedeu entrevista coletiva logo após o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Cúpula de Líderes sobre o Clima, convocada pelo presidente americano Joe Biden, onde Bolsonaro reforçou o compromisso do País com a neutralidade climática, e voltou a pedir a ajuda de recursos internacionais para a preservação ambiental no Brasil.
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