O documento, obtido pelo Estadão, diz que as projeções financeiras da Samarco apontam fluxo de caixa para a empresa manter suas operações sem necessidade desse crédito, principalmente após o pedido de recuperação judicial. O grupo engloba os fundos estrangeiros das gestoras York, BofA, HSBC, BNY Mellon, CVC, Citi, Canyon, Ashmore, Maple Rock, Solus e BlackRock, que têm R$ 21 bilhões da dívida da Samarco.
“Não é crível que a recuperanda (neste caso, a Samarco), assessorada por um dos maiores bancos de investimento do mundo, o JP Morgan, não conseguiu encontrar um só player disponível a mutuar dinheiro em condições melhores do que as do empréstimo DIP (tipo de financiamento voltado a empresas em recuperação judicial)”, afirma a petição, ajuizada pelos escritórios Padis Mattar, FCDG e Resende Ribeiro Reis.
A Samarco, a Vale e a BHP não comentaram até o fechamento dessa reportagem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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