O TRT abriu possibilidade para os quatro grandes clubes de São Paulo acertarem os seus débitos trabalhistas em até 36 prestações. O estádio da Vila Belmiro, em Santos, seria a garantia de pagamento do Santos colocada no acordo como promessa de honrar o compromisso firmado.
Desde que assumiu o clube, Rueda vem negociando débitos e tentando colocar o clube no azul. Já pagou acordos que impediam o Santos de contratar reforços, por pena imposta pela Fifa, e agora tenta reduzir os problemas com FGTS, férias e demais direitos de funcionários, técnicos e jogadores.
“O Santos Futebol Clube comunica que, em conjunto com Juízo Auxiliar em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 02ª Região, firmou a reunião de processos trabalhistas, na modalidade Regime Especial de Execução Forçada (REEF), no valor aproximado de R$ 10 milhões de reais, a serem pagos de forma parcelada”, disse a nota emitida pelo Santos.
O clube pretende usar o prazo máximo determinado pelo TRT para pagar as faturas sem prejudicar os cofres e evitar atrasos de salários. O departamento financeiro do clube não quer pagar mais que R$ 300 mil mensais.
“A concentração das execuções é um meio de credores trabalhistas receberem o que lhes é devido e, ao mesmo tempo, evitar constrições nas contas do clube, comprometendo o adimplemento da folha de pagamento, de tributos e outras despesas correntes”, seguiu a nota. “O Santos Futebol Clube reafirma seu compromisso de honrar suas obrigações, readquirindo credibilidade com transparência”.
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