Paraná reforça conscientização sobre a hanseníase

Janeiro é dedicado à conscientização sobre a hanseníase, uma doença endêmica em várias regiões, incluindo o Brasil. O Paraná registrou 415 novos casos no último ano, promovendo campanhas e tratamentos específicos para combater a enfermidade e seu estigma histórico

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, com transmissão de pessoa a pessoa, principalmente em convívio próximo e prolongado com doentes não tratados. Apesar de sua curabilidade, a doença requer detecção e tratamento precoce para evitar sequelas graves.

Estratégias do Paraná contra a Hanseníase:
Para combater a hanseníase, o Paraná implementa estratégias como testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde, visando a detecção precoce, principalmente em pessoas que tiveram contato com casos confirmados. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) desenvolve um plano estratégico que inclui busca ativa, reabilitação e manejo das reações hansênicas, com foco em interromper a cadeia de transmissão da doença.

Tratamento e Assistência:
O tratamento envolve antibioticoterapia e medidas para prevenir incapacidades, enfatizando a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento em Unidades Básicas de Saúde. O Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, em Piraquara, atua como centro de referência, oferecendo serviços especializados e atendimento multiprofissional.

Combate ao Preconceito:
Além do tratamento, há um esforço contínuo para combater o estigma associado à hanseníase. A conscientização pública é crucial para erradicar preconceitos e promover uma compreensão correta sobre a doença, incentivando a busca por tratamento e suporte adequados.

Confira os sintomas mais comuns:

  • Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato;
  • Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;
  • Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés;
  • Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;
  • Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;
  • Coceira ou irritação nos olhos;
  • Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.
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