Vacinação contra a gripe é liberada para toda a população a partir de seis meses de idade

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná anunciou a expansão no programa de vacinação contra a gripe, que a partir desta quinta-feira (2) estará disponível para todas as pessoas com mais de seis meses de idade. A decisão, em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde, refletidas no Ofício nº 142/2024, visa ampliar a proteção da população especialmente com a aproximação dos meses mais frios do ano.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, ressaltou a importância da vacinação como a principal estratégia de defesa contra o vírus da gripe, e sublinhou a necessidade urgente de melhorar a cobertura vacinal em todo o estado. Até o momento, o Paraná administrou 1 milhão de doses da vacina, porém, a cobertura ainda é considerada baixa.

Com a chegada do inverno, o secretário enfatizou que a vacinação ampliada é crucial para assegurar um período menos crítico em termos de demanda nos serviços de saúde. “A imunização é nossa principal aliada, por isso quero convocar todos os paranaenses para garantir essa proteção tão importante para a saúde coletiva”, afirmou Beto Preto.

As vacinas disponibilizadas são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan, e incluem três tipos de cepas do vírus: A (H1N1), A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria). Essas cepas são atualizadas anualmente conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), para combater as variantes mais prevalentes.

Com 3.172.000 doses do imunizante já recebidas pelo estado, a Secretaria de Saúde espera não apenas atender ao público previamente elegível, mas também expandir significativamente a proteção àqueles que não estavam incluídos nos grupos prioritários inicialmente. As vacinas estão disponíveis em todos os 399 municípios do Paraná, em unidades de saúde e outros locais designados para a vacinação.

Esse esforço é parte de um conjunto mais amplo de iniciativas de saúde pública que incluem também a vigilância em saúde e o combate a outros problemas de saúde pública, como a dengue e os riscos associados ao uso de dispositivos para fumar, como os cigarros eletrônicos (“vapes”).

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