“Encontramos novamente o eterno rival e espero que seja um grande jogo e que todos possam desfrutar dele”, disse o técnico. “Estou convencido de que as pessoas estão identificadas com o time e sabem que é um time que dará o seu máximo até o último minuto, que sabe que o futebol tem suas coisas e que tudo pode acontecer, mas que este time dará tudo até o último segundo”, completou.
Scaloni afirmou, ainda, que prefere ignorar o fato de que a Argentina pode fazer história neste sábado ao conquistar o primeiro título em 28 anos, punir o Brasil com um novo ‘Maracanazo’ e acabar com o tabu de que a pentacampeã mundial sempre vence a Copa América quando joga em casa.
“Isso só cria mais ansiedade. Amanhã é uma final e temos que jogá-la como se fosse em Buenos Aires, Santiago ou Barranquilla. Não temos que pensar que estamos jogando na casa do Brasil, mas sim que estamos jogando em um terreno neutro”, opinou.
O Brasil sediou o torneio continental em 1919, 1922, 1949, 1989 e 2019 e sempre deu a volta olímpica. Há dois anos, após eliminar a Argentina, derrotou o Peru por 3 a 1, também no Maracanã, e foi campeão.
Com os olhos voltados para Lionel Messi, o treinador também fez questão de minimizar o impacto negativo provocado pela eventual perda do título para o craque argentino. Para Scaloni, independentemente de enfim conquistar um título com a seleção principal, depois de ter sido campeão olímpico em 2008, o astro continuará sendo o melhor do mundo.
“Quer ele ganhe ou não, ele ainda será o melhor da história. Ele não precisa de um título para provar isso. É lógico que queremos ganhar o título, porque fizemos um enorme esforço e passamos 45 dias em uma bolha, mas se ‘Leo’ ganha ou não é de importância secundária. Ele já demonstrou que é o melhor da história e seus oponentes reconhecem isso”, comentou.
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