“Estou em boa forma e indo bem positivo. É uma sensação boa essa de ir sabendo que fiz o melhor possível. Mesmo se tivesse mais meio ano, não teria muito mais o que fazer em termos de preparação. Agora é a competição, o que mais gosto”, projetou o velejador, antes de embarcar.
Com chegada prevista para terça, pelo horário local, o velejador terá pouco mais de dez dias para finalizar sua preparação in loco. “Vou aproveitar esse período para me acostumar com comida, fuso, calor e umidade em Enoshima, onde será a competição de vela. Também vou treinar e fazer o reconhecimento da raia”, afirmou.
Os treinos, contudo, serão restritos, justamente por causa da pandemia. “Serão Jogos com restrições. Basicamente, só poderemos ir do hotel para a marina e criar uma rotina será importante para a performance. Ninguém teve chance de treinar na raia em Enoshima e se preparar bem nesse ponto específico, mas, no fundo, é uma situação de igualdade de condições para todos.”
Scheidt vai bater o recorde de participações de um brasileiro em Olimpíadas em Tóquio, assim como Formiga, da seleção brasileira de futebol, e Rodrigo Pessoa, do hipismo. Ambos vão competir no evento pela sétima vez, deixando para trás Torben Grael e Hugo Hoyama, com seis participações cada.
O velejador fez sua estreia nos Jogos de Atlanta-1996, quando faturou o ouro na Laser, sua classe favorita. Ele também foi campeão olímpico em Atenas-2004. E levou a prata em Sydney-2000, também pela Laser. Pela classe Star, conquistou prata e bronze em Pequim-2008 e Londres-2012, respectivamente.
Comentários estão fechados.