“A consequência direta da decretação de prisão preventiva, que pode e deverá ser requisitada à Justiça Federal, é a comunicação à Interpol para uma eventual evasão desse senhor do território nacional”, disse Randolfe, em entrevista coletiva ao chegar ao Senado. “Acredito que nós temos que perseguir o Marconny, literalmente, no termo de persecução criminal”, emendou o senador.
De acordo com a secretaria da CPI, advogados de Marconny Faria já estão presentes no colegiado, porém o depoente ainda não foi localizado para poder confirmar sua oitiva. No lugar dele, a cúpula da CPI pode decidir ouvir o ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho. Randolfe, apesar de não descartar a hipótese de ouvir o ex-secretário, enfatizou que o plano da CPI de hoje é ouvir Marconny, “o senhor de todos os lobbies com atuação direta no Ministério da Saúde”, afirmou.
Na quarta-feira, o depoimento de Marconny à CPI chegou a ser adiado após o representante ter apresentado um atestado médico pedindo para que a audiência fosse protelada. Randolfe disse, porém, que um médico entrou em contato com a cúpula da CPI para informar que notou “simulação” por parte do paciente.
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