A Secretaria do Meio Ambiente de Pato Branco investiu mais de R$ 1,100 milhão de recursos para atendimento de urgência e emergência e castração de animais no município. A pasta vem disponibilizando para a população que se enquadrem nos critérios preestabelecidos o atendimento para animais errantes (de rua) ou de famílias de baixa renda que estão cadastradas no CadÚnico.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Pato Branco, Vitor Valer, entre os meses de junho de 2021 e setembro de 2022, foram castrados 991 animais.
Além da castração, a licitação prevê o transporte, remoção, captura e atendimento de urgência e emergência de animais intoxicados, com fraturas ou vítimas de atropelamento em Pato Branco.
Vitor destaca que em 2023 os programas de atendimento aos animais do município deve continuar. “A princípio fica com a mesma tramitação, porque temos empresa licitada para isso e estamos realizando um chamamento público para contratação de mais clínicas veterinárias”, afirma.
O secretário aponta que a pasta deve continuar realizando o trabalho com o apoio de ONGs, buscando também castrar o maior número de animais possíveis.
Censo animal
O município de Pato Branco, através da Secretaria de Meio Ambiente, deve começar no início de 2023 a realização do Censo Animal, com conclusão prevista para três meses após o início.
Segundo Vitor, essa é “uma obrigação do município através do TAC firmado com o Ministério Público”. O secretário afirma que o desenvolvimento do senso deve acontecer em conjunto com a equipe de Saúde da Família da Secretaria de Saúde.
“As agentes de saúde vão fazer as visitas nas residências, elas vão ter fichas com alguns dados para quantificar os animais, porque hoje não temos esse dimensionamento no município”, explica, concluindo que a falta desse número prejudica inclusive o andamento de programação de adoção.
A quantidade de atendimento realizado pela secretaria diariamente com casos de urgência e emergência e castrações dá um panorama sobre o quão grande é o número de animais de rua em Pato Branco.
“Temos diversos animais em lares temporários e ONGs, estão super lotados. O abandono de animais tem sido um grande problema na cidade”.
Censo teve início em 2019
Em agosto de 2019, ainda com a antiga gestão, a administração pública deu início ao Censo Animal, em parceria com o curso de administração da Universidade Mater Dei (Unimater), porém, não foi concluído e, segundo Vitor, não há dados sobre o período na pasta.
O coordenador do curso de administração da Unimater, Anderson Michelin, afirma que os alunos do curso de administração, em conjunto com alunos do curso de medicina veterinária, foram voluntários na realização das pesquisas em 2019.
“O município nos solicitou e começamos a fazer o Censo em agosto de 2019. Fizemos o modelo, o questionário, passamos em residências dos bairros Santa Terezinha, Pinheirinho, Baixada, parte do Centro e mandamos para a Prefeitura”, afirma Anderson.
Com a proximidade do final de ano, o coordenador destaca que precisou liberar os alunos e todos os dados foram fornecidos para a Secretaria de Meio Ambiente dar continuidade, porém, não foi dada a continuidade do levantamento.
Comentários estão fechados.