O Secretário de Assistência Social de Cascavel, Hudson Moreschi, abordou o caso alarmante da menina Ágata Sofia Saraiva, de três anos, que foi raptada no bairro Santa Cruz, em Cascavel. Ágata estava sob acolhimento familiar desde o nascimento, um processo que agora avançava para a adoção após a destituição do poder familiar dos pais biológicos.
O incidente ocorreu na quinta-feira (11), quando a menina foi levada da casa onde morava com a mãe acolhedora e colocada em um carro. O secretário Moreschi explicou que a família biológica de Ágata não tinha condições adequadas de cuidado, o que levou ao seu acolhimento. Há suspeitas de que a mãe biológica e seu namorado sejam os responsáveis pelo rapto.
Moreschi destacou que a família biológica de Ágata enfrentava questões de violação de direitos, embora os detalhes sejam confidenciais. Após o rapto, um boletim de ocorrência foi registrado e suspeitas surgiram sobre a mãe e seu namorado. A investigação revelou que o veículo suspeito pertencia ao pai do namorado da mãe biológica de Ágata.
O secretário enfatizou que a família acolhedora de Ágata não deve ser responsabilizada pelo incidente, destacando a ausência de qualquer negligência ou abandono de sua parte. Atualmente, há cerca de 200 crianças e adolescentes em situação de acolhimento em Cascavel, que são protegidos e acompanhados por equipes de assistência social e psicólogos.
Moreschi explicou que o objetivo é sempre buscar reintegrar as crianças às suas famílias biológicas, quando seguro e possível. Se isso não for viável, inicia-se o processo de destituição do poder familiar, seguido por adoção, como era o caso de Ágata.
O secretário ressaltou que o rapto de Ágata foi um crime grave, pois ela foi retirada sem autorização de um ambiente de proteção judicialmente definido. Ele também levantou a possibilidade de a família biológica ter monitorado e descoberto o endereço da família acolhedora.
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