“O texto deve sair da CCJ rapidamente. Estamos comprometidos e trabalhando bastante. O servidor de alta performance também sabe que é necessária a melhoria administrativa. Isso vai impactar de forma positiva também o servidor de baixa performance. Queremos que as pessoas trabalhem com um propósito” afirmou ele, em entrevista à Jovem Pan.
Andrade lembrou que a reforma não atinge nenhum servidor atual e argumentou que o objetivo é mostrar ao mercado que a máquina pública será mais confiável no futuro. “Somos um governo que cumpre os contratos e não vamos modificar o que está feito. Mas vamos dar uma sinalização aos agentes econômicos que daqui para frente estamos fazendo o dever de casa. Queremos melhorar o ambiente para trazer mais investimentos”, completou.
O secretário voltou a citar diversas atividades realizadas por servidores públicos que já perderam a razão de existir após o surgimento de inovações tecnológicas. “Estamos no século 21, em um mundo mais digital e rápido. As pessoas hoje querem inclusive vínculos menores de trabalho. Buscamos mais flexibilidade (de contratação) não só no governo federal, mas também nos Estados e municípios”, acrescentou.
Andrade também defendeu critérios mais abrangentes para a avaliação periódica do trabalho dos servidores. “Essa avaliação tem que aplicar prêmios e punições. É a coisa mais normal do mundo. Nunca fizemos os dispositivos para tornar isso realidade. Essa PEC é um clamor da sociedade. Todo cidadão quer que o servidor seja avaliado como ele é no seu trabalho”, concluiu.
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