Após chuva, bombeiros vão avaliar área de incêndio em Quedas do Iguaçu

Mesmo com o efetivo ampliado no combate aos focos de incêndio em Quedas do Iguaçu, a principal ajuda nos trabalhos, foi a chuva registrada na tarde dessa quarta-feira (29).

Segundo o tenente coronel Araújo, que coordena as ações de combate ao incêndio no município do centro-oeste do Paraná, a intenção inicial era de ao longo da tarde de ontem ter a ajuda de uma aeronave com o sistema de “heli-balde”, para contribuir com as investidas das equipes de campo, contudo, o indicativo de chuva não permitiu que o veículo se deslocasse de Cascavel a Quedas do Iguaçu.

Araújo também revelou que a presença das equipes voltou a se concentrar nas localidades de Palmital, Nova Esperança e Santa Bárbara.

Ainda de acordo com o comandante da operação, no início da noite da terça-feira (28), “os bombeiros haviam extinguido a frente de fogo, contudo, acredita-se que pela ação do vento novos focos foram observados”, ao que em entrevista ao portal TM TV, o tenente coronel completou “a chuva [registrada na tarde dessa quarta-feira] ajudou no combate, mas em mata densa ela fica com pontos, em troncos de árvores”.

Somada a ação das equipes de combate a incêndio e da chuva, nesta quinta-feira (29), “equipes do Corpo de Bombeiros devem percorrer os locais onde foram registrados focos de incêndio para realizar o levantamento e verificar se de fato, as frentes de fogo, foram extintas”, também de acordo com Araújo, existe a previsão de um sobrevoo da área para nova avaliação e se necessário será realizado o trabalho com o heli-balde.

Autuações

Além da atuação de preservações da vegetação, residências e vidas, também estão sendo realizadas ações policiais por consequências das queimadas.

Araújo revelou no início da noite dessa quarta, que paralelamente a atuação do Corpo de Bombeiros, a Polícia Ambiental e a Polícia Militar realizaram autuações e aplicação de multas, em alguns casos superiores a R$ 50 mil.

Também foi destacado que o trabalho policial só está no início, uma vez que a investigações referente ao que pode ter provocado o início das queimadas, continuam.

Combate

O comandante das operações revelou que além da dificuldade de acesso a alguns pontos; a forma de queimada em vegetação, que varia de rasteira a aérea; que em alguns pontos dos aceiros realizados não foram suficientes, tamanha a intensidade do fogo. “O volume de fogo tinha capacidade de lançar material incandescente a 200, 300 metros à frente da linha de [combate ao] fogo, isso também pelas rajadas de vento”, descreveu o comandante das operações em entrevista ontem, completando, “só a chuva para segurar incêndios nessas proporções. Por mais que reúna todos os recursos, tracemos as melhores estratégias, temos muitas dificuldades [em condições com o fogo nas condições apresentadas neste caso]”.

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