Marmita se reserva ao direito de permanecer em silêncio

Preso no último sábado (18), em uma megaoperação coordenada pela Polícia Civil, Claudir Lisboa da Silva, conhecido nos meios policiais como Marmita, foi ouvido na terça-feira (21) pela delegada Franciela Alberton, titular da Delegacia da Mulher de Pato Branco. Ele é acusado de um homicídio e estupros que ocorreram nos últimos meses em Pato Branco.

A delegada Franciela informou que Marmita se reservou ao direito de permanecer em silêncio. Ele é acusado de ter matado Guilherme Ambrosini, que levou um tiro na cabeça ao defender a namorada de um estupro, no bairro Fraron.  A mulher teria sido obrigada a praticar atos que caracterizam estupro.

Conforme a delegada afirmou em entrevistas anteriores, o acusado sempre agia de maneira semelhante. “Sempre com luvas, capuz e touca balaclava, para não deixar rastros. Ele escolhia as vítimas, sempre casal, amarrava o rapaz, colocava no porta-malas, levava os dois para onde queria e os atacava”, detalhou.

Com relação a pistola, que estaria com Marmita, Franciela informou que foi realizada uma varredura na mata em que ele foi preso, com a utilização de cães farejadores e detectores de metais, mas a arma não foi localizada. A pistola foi furtada do interior de um imóvel, que fica nas imediações das residências de familiares de Marmita, com ele sendo o suspeito do furto. Durante a fuga, em Clevelândia, Marmita teria perdido o carregador da pistola, que foi encontrado pela polícia, tendo munições semelhantes a utilizada para matar Guilherme, sendo encaminhadas para exame de balística.

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