Polícia Civil conclui investigações sobre o assassinato de Guilherme Ambrosini

A delegada Franciela Albereton, titular da Delegacia da Mulher de Pato Branco, informou que a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato de Guilherme Ambrosini, crime registrado na madrugada de 12 de junho deste ano, no bairro Fraron, em Pato Branco.

De acordo com Franciela, com a prisão Claudir Lisboa da Silva, em 18 de junho, foi possível coletar seu material biológico, que foi encaminhado para perícia, tendo o exame de DNA confirmado a compatibilidade genética com o líquido seminal encontrado nos vestígios coletados de uma das vítimas de estupro.

Ainda, durante as diligências, que culminaram na prisão, após três dias de buscas, do autor dos crimes, foi possível apreender o carregador da arma de fogo que ele portava (com a qual atirou nos policiais) e cartucho por ela deflagrado.

A delegada acrescentou que, através de uma minuciosa perícia entre este material apreendido e o projétil e cartucho localizados no veículo de Ambrosini, o Instituto de Criminalística do Paraná confirmou que a arma portada pelo suspeitou foi a mesma utilizada para a prática do homicídio. Ainda de acordo com a delegada, através de diligências investigativas, foi possível comprovar a presença Claudir Lisboa da Silva nos locais e horários em que todos os crimes investigados ocorreram.

Franciela disse que, com o resultado incontestável das perícias, acrescido das demais provas e elementos de informação produzidos no caderno investigativo, restou cabalmente comprovada a autoria de todos os crimes, motivo pelo qual o suspeito foi indiciado por três crimes de estupro, quatro crimes de roubo com emprego de arma de fogo, furto e latrocínio consumado. A soma das penas mínimas previstas aos crimes é de quase 50 anos e das penas máximas ultrapassa 90 anos. Conforme a delegada, Claudir Lisboa da Silva permanece preso. Ele respondendo ainda pelos crimes de tentativa de homicídio contra os agentes de segurança e furto qualificado (pelos quais foi autuado em flagrante quando da sua prisão) e com 32 anos de prisão restantes das condenações anteriores.

Recorde a coletiva de imprensa no dia de prisão de Claudir Lisboa da Silva.

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