Desde que conquistou o hexa nos Jogos Pan-Americanos, em Lima-2019, no Peru, em uma final contra a Argentina, o Brasil tem se preparado para os Jogos Olímpicos. Durante este período foram realizados alguns amistosos e o Croacia Cup, na Croácia, contra Holanda e as donas da casa com a finalidade de definir as 15 convocadas para Tóquio-2020 e até mesmo de entrosar e ajustar da melhor forma a equipe.
Nesta reta final de preparação, o time passou cerca de 20 dias em Portugal e depois embarcou para a Hungria, onde disputou um amistoso contra Montenegro e dois contra as donas da casa. Foram testes importantes para o treinador não apenas fechar a lista olímpica como corrigir alguns pontos apresentados em quadra.
Além dos cerca de 40 dias de preparação, o time brasileiro ainda vai contar com a experiência de Alexandra Nascimento, que vai disputar a sua quinta Olimpíada, de Ana Paula, em sua quarta edição dos Jogos, e de Duda Amorim, eleita a melhor jogadora do Mundial de 2013 e a melhor do mundo em 2014. Isso sem falar da goleira e capitã Bárbara Arenhart e de Bruna de Paula, a jogadora mais rápida do ataque brasileiro e a melhor jogadora da liga francesa, onde atua.
“Estamos num grupo muito forte. São adversários de alto nível e por isso afirmo que dificilmente alguém passará para a segunda fase de forma invicta. A Rússia talvez seja o adversário mais difícil, com um elenco muito qualificado, tanto que tem mostrado isso nos últimos anos. O Brasil também está em alto nível e é o atual campeão pan-americano. Acredito que as partidas serão vencidas ou perdidas nos detalhes”, afirmou Jorge Dueñas.
Além da Rússia, o grupo do Brasil ainda jogará contra Hungria (segunda-feira), Espanha (quarta-feira), Suécia (sábado) e França (domingo).
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