Essa variação tem sido trabalhada nos treinamentos. Além disso, simulações de jogos são realizadas pelos técnicos Lincon Yasuda, Hideo Yamamoto e Lígia Silva, com a equipe da Olimpíada e com os jovens que vão disputar os Jogos Pan-Americanos Juniores, no final deste ano.
“Está sendo um período muito bom, de treinos intensos e ao mesmo tempo leves. Acho que temos que focar mais nos detalhes que precisamos, não só nas jogadas, mas algumas coisas mais técnicas, alguma jogada que você faz com maior frequência, pois tudo o que você treinou está neste ciclo também”, explica Bruna Takahashi.
Atleta de estilo ofensivo e com muita garra nas partidas, Bruna representa uma característica bem comum das brasileiras desta seleção. A adaptação a enfrentar outros estilos durante as partidas pode ser uma dificuldade. A escolha dos próprios sparrings neste período foi feita exatamente pensando nisso.
“O Gustavo Yokota é um cateiro, defensivo, existem poucos no Brasil. É preciso um jeito diferente para tocar a bola, as estratégias são diferentes. Geralmente são incômodos. A Bruna treinou com ele. O Carlos Ishida é interessante, por ser canhoto. Muda o saque, a orientação de jogo, o direcionamento das bolas. Já o Guilherme Teodoro e o Kenzo Carmo controlam mais o jogo e proporcionam muitos ralis”, explica Yasuda, coordenador técnico das seleções olímpicas.
A seleção feminina de tênis de mesa treina até esta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Logo depois, as atletas já entram em quarentena, evitando qualquer contato com agentes externos.
O segundo período, com a presença de todas as atletas e do técnico Hugo Hoyama, será realizado de 4 a 8 de julho, em São Paulo. Na sequência, a equipe segue para Hamamatsu, no Japão, onde faz a ambientação ao fuso horário e finaliza a preparação para a estreia nos Jogos. São importantes para variarem os estilos de jogo e ajudarem na preparação da equipe que vai a Tóquio.
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