A proposta foi apresentada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), juntamente com os senadores Confúcio Moura (MDB-RO) e Fabiano Contarato (Rede-ES).
“A gestão e o uso dos recursos naturais deve ser pensada a nível global, multi-institucional e envolvendo toda a sociedade. É um novo paradigma a se desenvolver através de um longo caminho. Estamos chegando aos limites planetários, em termos ecológicos e de clima. Essa grande mudança de paradigma deverá envolver toda sociedade para que, de fato, haja uma mudança social-cultural”, escreveu em sua justificativa.
A campanha seria promovida pelo poder público nas três esferas: federal, estadual e municipal. As ações podem envolver parcerias com escolas, universidades, empresas públicas e privadas, igrejas, comércio, entidades da sociedade civil, comunidades tradicionais e populações indígenas.
Entre as iniciativas incluídas na campanha estariam divulgação de informações sobre o estado de conservação das florestas e biomas brasileiros, conservação e uso de espaços públicos urbanos por meio de atividades culturais e de educação ambiental, sensibilização para redução de padrões de consumo e reutilização de materiais, debate sobre transição ecológica das cadeias produtivas e economia de baixo carbono e debates sobre as mudanças climáticas e seus impactos nas cidades e no meio rural, entre outros.
O projeto ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados. Se aprovado, vai à sanção presidencial. O presidente Jair Bolsonaro tem sido alvo de críticas pela condução de sua política ambiental, com recordes em queimadas e alta no desmatamento.
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