Senadores vinculam desfile de blindados à revogação da Lei de Segurança Nacional

Senadores criticaram o presidente Jair Bolsonaro por acompanhar um desfile militar na manhã desta terça-feira. Além de promover o ato no dia em que a Câmara deve rejeitar a bandeira de Bolsonaro para instituir o voto impresso nas eleições de 2022, os senadores vincularam o ato à pauta do Senado – que deve votar nesta terça-feira, 10, o projeto que revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN).

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), afirmou que o projeto vai transformar a legislação em uma “lei do estado democrático de direito”. A líder da bancada feminina, Simone Tebet (MDB-MS), criticou o governo por impor sigilo a documentos sobre a compra da Covaxin, investigada pela CPI, e também criticou o Palácio do Planalto pelo desfile no dia da votação do voto impresso e da mudança na LSN.

‘Vergonha na cara’

“Daqui a pouco estaremos no plenário para responder às ameaças de Bolsonaro e derrotar de vez o voto impresso. O Brasil não precisa de tanque na rua, precisa de vacina, emprego, comida e de um presidente com vergonha na cara.” A frase é do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), em publicação no Twitter, sobre o desfile de tanques e veículos militares blindados que ocorreu nesta terça em Brasília.

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