Contra o Cianorte, após abrir o marcador, o Santos se acomodou em campo e, mesmo assim, ainda construiu chances de ampliar antes do intervalo. Diniz, louco da vida com os erros na cara do goleiro, passou o jogo berrando “calma” e “capricho”. Com motivos.
Diante do Ceará, no sábado, após 1 a 0 e chances perdidas, sofreu o empate e viu o jogo complicar. Conseguiu buscar a vitória. Nesta terça-feira, não fosse John Victor e a história se repetiria. O goleiro salvou a igualdade. O treinador quer precisão nas finalizações pois sabe que os erros, em fases mais decisivas e contra rivais mais poderosos, podem ser fatais.
Diniz mostra satisfação com o espírito de luta de seus atacantes e faz somente a ressalva do capricho na hora de balançar as redes. Marcos Guilherme, que fez seu primeiro gol, e disputa posição com Lucas Braga, machucado, foi elogiado pela ajuda na composição das jogadas. O técnico o vê cada vez mais se firmando e até joga pressão nos outros titulares ao dizer que pode ser parceiro do companheiro fora de condição.
“(Marcos Guilherme) Vai ajudar e está ajudando. Hoje foi decisivo pela condição técnica, mas ajuda de forma sistemática na parte tática. Lucas Braga da mesma forma. Ganhou mais protagonismo com a minha chegada, aprende a flutuar mais em campo e podem jogar juntos com toda certeza.”
Com a renovação de Carlos Sanchez e os muitos elogios a Jean Mota, pode sobrar para Pirani e Kaio Jorge, os “meninos” que andam com a pontaria descalibrada. Marinho é intocável.
Diniz anda encantado com Jean Mota e não esconde seu apreço pelo futebol do meia. “Jean Mota tem características importantes, que eu gosto: versátil, inteligente, participativo, bola longa boa e tem chute de fora da área. É muito tempo em clube grande e às vezes acaba sendo mais questionado do que deveria. Considero grande jogador, sempre gostei”, afirmou, satisfeito com jogador.
“Tem nos ajudado bastante. E a tendência é de crescimento. Fico muito feliz por ele mostrar suas qualidades neste momento. Porque de fato ele é muito bom.”
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