As perdas ocorreram em Tecidos, vestuário e calçados (-41,5%), Móveis e eletrodomésticos (-22,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-19,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,9%), Combustíveis e lubrificantes (-5,3%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%).
A única taxa positiva foi a de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,3%).
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve redução de 5,3% no volume vendido. As vendas de Veículos, motos, partes e peças caíram 20,0%, enquanto as de Material de construção recuaram 5,6%.
Comparação trimestral
As vendas no comércio varejista recuaram 4,3% no primeiro trimestre de 2021 ante o quarto trimestre de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, houve redução de 0,6%.
As vendas no comércio varejista ampliado, que incluem os segmentos de veículos e material de construção, encolheram 3,9% no primeiro trimestre de 2021 ante o quarto trimestre de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, houve avanço de 1,4% no primeiro trimestre deste ano.
O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve queda de 0,1% em março, segundo o IBGE. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou redução de 1,5% em março.
Nível pré-pandemia
A piora no desempenho do varejo na passagem de fevereiro para março fez o volume de vendas ficar 0,3% abaixo do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 3,6% acima do pré-pandemia. .
No mês de outubro de 2020, o varejo chegou a operar 6,6% acima do patamar de fevereiro de 2020, beneficiado pelo impulso ao consumo dado pelo auxílio emergencial, mas o nível de vendas mostra perda de força desde dezembro, apontou Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.
Apenas os segmentos de material de construção, artigos farmacêuticos e supermercados se mantêm operando acima do patamar pré-crise sanitária.
O segmento de material de construção está 13,9% acima do patamar de fevereiro de 2020; artigos farmacêuticos, 12,7% acima; e supermercados, 3,9% acima.
Os veículos estão 21,7% abaixo do patamar pré-pandemia; vestuário, 50,1% abaixo; livros e papelaria, 50,2% abaixo; combustíveis, 12,3% abaixo; equipamentos de informática, 12,2% abaixo; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 1,4% abaixo; e móveis e eletrodomésticos, 18,1% abaixo.
Após um recuo de 0,6% no volume vendido em março ante fevereiro, o varejo opera 6,5% abaixo do pico de vendas alcançado em outubro de 2020. Já o varejo ampliado, que recuou 5,3% em março ante fevereiro, está em nível 10,1% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.
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