A revista destacou a posição tomada por Biles na Olimpíada de Tóquio, quando deixou de participar de várias finais por causa de uma crise psicológica denominada “twisties”. Depois da postura da americana é que se passou a discutir a saúde mental dos atletas.
O fenômeno é comum na ginástica artística, esporte no qual os atletas perdem a noção de seus movimentos quando estão no ar e ficam completamente desorientados, o que pode causar riscos para os ginastas, que não sabem onde e como vão pousar.
Biles, de 24 anos, desembarcou em Tóquio com sete medalhas olímpicas e era apontada para ser o grande nome dos Jogos, mas ela acabou desistindo de disputar seis de suas cinco finais por causa da crise psicológica.
Simone Biles também foi uma das 250 atletas a denunciar, em 2017, que Larry Nasser, ex-médico da seleção norte-americana de ginástica artística, cometia abusos físicos, sexuais e morais. Ele foi condenado há mais de cem anos de prisão.
Além de Biles, a revista People também homenageou a cantora Dolly Parton, que auxiliou na doação de livros para mais de 160 milhões de crianças, a atriz e produtora Sandra Oh, que lutou contra crimes de ódio xenofóbicos contra asiáticos e conduziu produções transformadoras, e a professora Juliana Urtubey, representando todos os três milhões de profissionais da área que garantiram educação para jovens e adultos na pandemia nos Estados Unidos.
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