Elderson mencionou o papel do setor financeiro para, por exemplo, evitar o desmatamento, evitando se envolver com projetos que resultem nisso. Após ter ido à cúpula climática COP-26, em andamento em Glasgow, na Escócia, ele a considerou um momento importante nesse debate global e ressaltou que “a curva de aprendizado tem de ser inclinada”, diante da urgência sobre o assunto.
O dirigente do BCE lembrou que os bancos da região entregaram uma autoavaliação sobre suas expectativas nessa frente e planos para o futuro. Na opinião dele, os bancos têm sido “muito abertos e sinceros”. Para Elderson, os bancos europeus não tentam mascarar como verdes investimentos e negócios que na verdade não o são (“greenwashing”, na expressão em inglês).
Ao mesmo tempo, nenhum deles “está nem mesmo perto de cumprir com todas nossas expectativas” nessa frente. Segundo ele, os supervisores têm o papel de atuar para que os bancos façam essa transição e incorporem as mudanças climáticas em seu gerenciamento de risco, alinhando balanços com uma transição compatível com o Acordo de Paris.
Elderson ainda disse que, além de compromissos voluntários de emissão zero até 2050 dos bancos, é importante que eles reportem anualmente os avanços para cumprir suas promessas nessa transição.
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