Informe publicitário
Conforme o relatório “Estatísticas Mundiais de Saúde”, publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2021, no Brasil, 22% da população adulta está obesa, ou seja, com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 30.
Sendo a obesidade considerado um problema de saúde pública, a cirurgia bariátrica é uma das políticas de combate adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, entre os anos de 2011 e 2018, o número dessa modalidade cirúrgica teve um aumento de 84,73% no país, apontam dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Em 2021, quase 70 mil cirurgias foram realizadas, sendo o Brasil o segundo país que mais realiza esse tipo de operação no mundo — atrás apenas dos Estados Unidos.
A cirurgia bariátrica ajuda no combate à obesidade e todos os problemas de saúde derivados dela, mas apresenta alguns efeitos colaterais aos pacientes, entre eles a mudança no sistema de absorção dos nutrientes, que causa deficiência ao organismo.
“A reposição de vitaminas no pós-operatório de cirurgia bariátrica é essencial”, explica Thais Mussi, médica endocrinologista e metabologista, idealizadora e fundadora da Sitha Clínica de Metabologia. “Essa limitação na ingestão e absorção de nutrientes é uma realidade de todas as pessoas que passaram pela cirurgia bariátrica, então todos os pacientes precisam dessa reposição”.
As carências nutricionais mais comuns depois da cirurgia são as de ferro, vitamina B12, cálcio, vitamina D, ácido fólico, zinco e selênio, todas essenciais para o funcionamento perfeito do organismo. O déficit pode ser percebido pelo paciente através de sintomas como queda de cabelo, complicações oftalmológicas, baixa na imunidade, perda de massa muscular, anemia e até confusão mental.
Soroterapia
Conforme a endocrinologista, essa reposição pode ser feita via oral, com a ingestão de medicação; ou de forma endovenosa ou intramuscular através da soroterapia. “Para a avaliação do paciente, fazemos um diagnóstico prévio através de uma avaliação e análise de exames para que possamos entender qual tratamento é o melhor caminho. A soroterapia é indicada em casos onde não há absorção de nutrientes por via oral de forma adequada ou quando queremos um resultado mais rápido e efetivo”, fala a especialista.
Thais explica que o protocolo aplicada varia conforme o paciente, já que o déficit apresentando por cada um varia, tanto nos nutrientes quanto na concentração.
Com a soroterapia, o profissional consegue uma concentração melhor do princípio ativo, que vai diretamente para a circulação sanguínea e, com isso, pode ser esperado uma absorção rápida de praticamente 100% desses nutrientes.
Se você passou ou vai passar por cirurgia bariátrica, agende uma avaliação e não sofra com os efeitos colaterais dessa cirurgia.
46 3220 2939 . 46 99129 7087
Thaís Mussi – Médica endocrinologista. CRM/PR – 27542 – RQE 373
Avenida Brasil, 450. Sala 706. Hospital Thereza Mussi
