“Em março de 2020, iniciamos o processo de compra de 24 milhões de testes. Vimos pararem muitas coisas e não colocarem nada no lugar. A testagem é uma delas”, citou o ex-ministro.
Um pouco antes, Mandetta refutou a alegação de que, sob sua gestão, o Ministério da Saúde orientou a população a não procurar hospitais quando houvesse sintomas leves de covid-19. O questionamento foi feito pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL). Mandetta classificou a informação como parte de uma “guerra de narrativas”.
O ex-ministro da Saúde disse que o contexto era de início da pandemia, quando não havia muito casos registrados de covid-19 no Brasil, muito menos a transmissão comunitária. “O que havia eram pessoas em situação de insegurança, pânico”, disse Mandetta, citando ainda que a estratégia em epidemias por viroses é evitar aglomerações.
“Tenho visto essa máxima ser repetida, e tenho percebido que é mais guerra de narrativa, todas as orientações são para dar entrada pelo sistema de saúde”, respondeu Mandetta.
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