“Nós nos preparamos da melhor maneira possível. É a minha responsabilidade, eu escolhi os jogadores para cobrar as penalidades. Treinamos os pênaltis e essa foi a ordem que se estabeleceu. Foi minha decisão, como treinador”, comentou Southgate, que sabe bem como é perder um pênalti em jogos decisivos da Eurocopa.
Quando era jogador, o hoje treinador desperdiçou uma cobrança nas semifinais de 1996, contra a Alemanha. Com isso, a Inglaterra perdeu a chance de disputar sua primeira final do torneio continental, tabu que foi quebrado na atual edição, sob o comando de Southgate, em uma espécie de redenção.
O time inglês fez história ao vencer a Dinamarca por 2 a 1 nas semifinais, se colocando pela primeira vez na disputa da grande decisão. Já contra a Itália, o gol marcado por Shaw com apenas um minuto de jogo deu esperanças de que o título inédito viria, mas o empate saiu aos 21 minutos e persistiu durante a prorrogação, até a derrota chegar nos pênaltis. “Eles deram tudo de si. Os jogadores foram firmes durante toda a partida e é assim que eles devem permanecer”, avaliou Southgate.
Apesar da campanha histórica, o sentimento que predomina é o de frustração, pois a Inglaterra esteve muito perto de encerrar um pesadelo que assombra gerações. Campeã da Copa do Mundo de 1966, a seleção inglesa nunca mais levantou uma taça e amarga um jejum de 55 anos, que por pouco não chegou ao fim.
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