“A política brasileira será impulsionada pelas eleições nacionais de outubro de 2022 para presidente, Congresso nacional e governadores. Esperamos ampla continuidade nas principais políticas econômicas após as eleições. A nova administração provavelmente enfrentará uma legislatura fragmentada, reforçando a necessidade de políticas pragmáticas. Até o momento, os dois principais candidatos presidenciais são o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula da Silva”, diz a S&P, em nota.
Ao comentar as características do legislativo brasileiro, a S&P avalia que o País tem capacidade limitada para avançar nas reformas estruturais necessárias para alcançar um crescimento mais rápido e reduzir os níveis de dívida do governo.
“O Brasil é uma democracia estável com amplos controles e equilíbrios, incluindo um judiciário ativo. Goza de estabilidade política e continuidade nas principais políticas econômicas. No entanto, seu sistema político impõe a necessidade de construir um amplo consenso para aprovar uma lei”, diz a agência. “A combinação de tal cenário institucional e um Congresso altamente fragmentado, com muitos partidos políticos, muitas vezes atrasa ou impede as reformas fiscais (como as reformas tributárias) e outras, o que poderia resolver as deficiências econômicas em tempo hábil.”
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