Segundo o governo, os grupos de profissionais de educação e gestantes e puérperas sem comorbidades também foram antecipados. Com as atualizações, o cronograma fica assim:
– Trabalhadores da educação básica de 45 a 46 anos: 9 de junho (80 mil pessoas);
– Gestantes e puérperas sem comorbidades acima de 18 anos: 10 de junho (400 mil);
– Pessoas com deficiência permanente, de 18 a 59 anos: 10 de junho (1 milhão);
– Trabalhadores da educação básica de 18 a 44 anos: 11 de junho (360 mil pessoas);
– Adultos sem comorbidades, de 55 a 59 anos: 16 de junho (1,2 milhão).
O governador paulista decidiu, ainda, prorrogar a fase de transição do Plano São Paulo, mantendo as atuais medidas e horários de funcionamento do comércio até 30 de junho. “Devido ao aumento dos índices da pandemia, sobretudo em algumas áreas localizadas do Estado, o centro de contingência recomendou prorrogar por mais duas semanas”, disse Doria. “É uma medida de cautela, para proteger a vida das pessoas.”
Profissionais da educação básica
O governo de São Paulo antecipou a vacinação dos profissionais da educação no Estado. Até esta sexta-feira, 11, os trabalhadores da educação básica acima de 18 anos estarão aptos a receber a vacina contra a covid-19. Dessa forma, 100% da categoria poderá se vacinar. Antes, a imunização do grupo estava prevista para ser concluída até 31 de julho.
Nesta quarta-feira, 9, serão vacinados os profissionais de 45 e 46 anos, grupo que soma 80 mil pessoas. A vacina já estava disponível a outros 400 mil profissionais da educação de São Paulo acima de 47 anos desde o dia 10 de abril. A vacinação abrange, além dos professores, todos os funcionários das escolas, como profissionais da limpeza, merendeiras, porteiros e trabalhadores administrativos.
Apesar de ter sido o primeiro Estado a iniciar a vacinação dos profissionais da educação básica, em 10 de julho, São Paulo será um dos últimos a concluir a imunização da categoria. Um levantamento feito pelo Estadão mostra que em 19 capitais a vacina contra a covid-19 já está disponível a todos os profissionais da educação básica, independente da idade. Outras três imunizam o grupo por ordem decrescente de idade.
Brasília, Natal e Porto Velho estão vacinando os trabalhadores de creches e pré-escolas. Cidades de outros 15 Estados já vacinam os profissionais do Ensino Superior.
Doria e o centro de contingência para a covid discutiram mais cedo se as escolas deixarão de receber apenas 35% dos alunos, como ocorre até hoje. Uma das justificativas para a ampliação seria a de que há escolas de diversos tamanhos e o limite de 35% seria muito baixo. Alguns prédios têm capacidade para cumprir os protocolos estabelecidos mesmo recebendo mais alunos. A flexibilização seria um pedido de movimentos pela volta às aulas, como o Escolas Abertas. Contudo, o governo não anunciou mudanças até agora.
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