Segundo o sindicato, 73,5% das 2.595 pessoas que participaram da assembleia decidiram aprovar uma proposta elaborada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O adiamento foi sugerido em reunião de conciliação da categoria com a Companhia do Metropolitano na tarde desta terça-feira.
A categoria deve continuar mobilizada, com uso de adesivos e coletes, e novas manifestações estão previstas. O sindicato protesta contra a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Metrô, que é de 2,61% a partir de janeiro de 2022. “O Metrô fez uma proposta durante a reunião realizada em 11 de maio, que mantém o arrocho salarial e já foi rechaçada pelo sindicato”, diz a representação da categoria.
A pauta inclui ainda um pagamento relativo à participação nos resultados de 2019, que segundo o sindicato está atrasado, além de questões relativas à progressão de carreira dos funcionários. “A negociação com o Metrô é muito interditada, difícil. A intenção é reduzir nossos direitos. A categoria que presta o melhor serviço público do País merece reconhecimento, não ameaças”, disse o coordenador do sindicato, Wagner Fajardo.
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