Startup de Pato Branco está selecionada para terceira fase do Capital Empreendedor

Assessoria

A startup Smartcon de Pato Branco, é uma das finalistas da edição de 2021 do Programa Capital Empreendedor no Paraná. Além dela, representa o Sudoeste a QualityStorm de Dois Vizinhos.

Neste ano, o Programa, iniciativa do Sebrae Nacional para preparar empreendedores e sócios fundadores de negócios inovadores no âmbito dos investimentos de risco, recebeu 768 inscrições e o Estado teve o maior número de inscritos, 216 (28,1%). Das 30 paranaenses selecionadas na etapa anterior, dez seguem para uma extensa programação que começa dia 19 e vai até outubro: Bnyou, Giro.Tech e L1 Smart Solutions, de Curitiba; AgroFlux, de Campo Mourão; Maker e Mapperidea, de Cascavel; SerfoFiel Tecnologia, de Dois Vizinhos; QualityStorm, de Londrina; Smartcon, de Pato Branco; e Mush, de Ponta Grossa.

As melhores de cada Estado serão reunidas em novembro, para a fase nacional, com o Circuito de Investimento, em que os empreendedores apresentarão seus negócios a grupos de investidores. Elizandro Ferreira, consultor do Sebrae/PR, adianta que as dez startups passarão por mentorias individuais e coletivas a partir da segunda metade deste mês, em áreas como negócios, comportamento, crescimento, produto, vendas e governança, de forma 100% online.

“As startups do Paraná estão tendo muita relevância, com níveis muito interessantes de maturidade. Os avaliadores (de auditoria externa) tiveram muitas dificuldades para selecionar apenas dez delas, frente ao alto nível apresentado pelos participantes”, relata Elizandro.

A Smartcon, desenvolveu uma plataforma para gestão escolar e agenda digital para creches e escolas, e foi uma das selecionadas para a terceira fase do Capital Empreendedor.

Juliano Chiapin, sócio da Smartcon, observa que o formato do Programa foi adequado às necessidades da empresa e que ter contato com pessoas que vivem no meio de captação de investimentos ajudou a entender melhor o contexto.

“Sempre estivemos muito focados na parte técnica do projeto e nem sabíamos por onde começar a busca por aportes. Nas fases anteriores, entendemos o que era importante, na visão dos investidores, e nos organizamos.”

Com a lição de casa feita, a expectativa é continuar avançando. “O foco é obter investimento, mas também trabalhamos para que a empresa fique bem estruturada para tanto. Mesmo que a captação não ocorra logo, com indicadores sólidos será uma questão de tempo”, vislumbra Chiapin.

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