A campanha de Luisa Stefani e Laura Pigossi é a maior do tênis feminino do Brasil em uma Olimpíada e elas vão tentar uma medalha inédita para o País. Em 1996, Fernando Meligeni foi quarto lugar em simples nos Jogos de Atlanta, nos Estados Unidos.
“Dura derrota, sofrida, dolorida, mas é o tênis. Acontece. Nessas situações dói mais que o normal, frustrante. Tivemos chances, começamos o jogo super bem, voando, no nosso plano de jogo. Quase não erramos nos primeiros quatro, cinco games, abrimos 4 a 0, uma boa vantagem. Depois as meninas usaram a experiência, mudaram o estilo de jogo e a gente não soube adaptar tanto”, disse Luisa Stefani.
“Mesmo assim tivemos 5 a 3, chances, faltou um pouco de definição, execução, continuar indo pra cima. Seguimos agressivas, mas elas foram inteligentes, taticamente foram melhores e não soubemos lidar com a mudança de jogo que elas fizeram e, quando tentamos, caímos um pouco no nosso nível. Elas elevaram bastante o nível e fizeram o que tinham que fazer para nos tirar da zona de conforto, que é o que estava no começo”, afirmou.
“É uma pena, viemos longe para estar nesse jogo, tivemos chances, por isso pega um pouco, mas temos mais uma partida pela frente, chance de bronze e é nisso que precisamos focar. Temos um dia de treino, de descanso para nos recuperar fisicamente e mentalmente e chegar muito firme para competir pelo bronze. A dupla russa é um time bom, forte, mas temos totais condições de ir em busca do nosso objetivo”, completou. Luisa Stefani.
A brasileira tem 23 anos e vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além deste resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do Brasil desde que o sistema da WTA foi criado em 1975, somando dois títulos e mais seis finais.
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