Homologados pela Confederação Brasileira de Automobilismo, os novos carros da Stock Car 2025 foram criados pela Audacetech em parceria com ArcelorMittal, IPT e SENAI. O desenvolvimento utilizou simulação computacional da Siemens e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Fabricada pela brasileira Magna Compósitos, a carroceria em material compósito inclui fibra de carbono, aramida, fibra de vidro e kevlar. O motor passa a ser turboalimentado e de 2,1 litros com aproximadamente 500 cv de potência, utilizando gasolina Podium.
O câmbio inglês de competição XTrac é sequencial e semiautomático, com seis velocidades, e é um dos destaques ao lado da conectividade proporcionada pelo sistema Qualcomm Snapdragon 5G, com sensorização de diversas funções do carro. Com amortecedores reguláveis e importados Penske Racing, a suspensão é independente nas quatro rodas, dotada de triângulos sobrepostos (“duplo A”) e usa sistema pushrod. O conjunto de rodas desenvolvidas no Brasil pela Mangels esconde os discos ventilados HipperFreios, pastilhas Cobreq (ambos projetados especificamente para a Stock Car) e pinças de competição da britânica AP Racing, operados por seis pistões na dianteira e quatro, na traseira.
Motor e suspensão também utilizam elementos de competição, produzidos pela gaúcha MTR Performance Parts. Especialmente fabricado para a Stock Car, o volante de direção é da holandesa Grid Engineering. O sofisticado cockpit, com monitor e painel dotados de dezenas de funções, conta com câmera interna de 360 graus, que deve ser utilizada em breve nas transmissões das corridas e também no aplicativo exclusivo que será lançado pela categoria.
Os carros desse serão o Chevrolet Tracker, Toyota Corolla Cross e do Mitsubishi Eclipse Cross. A novidade além da mudança de sedans para SUV, é a entrada da montadora Mitsubishi no campeonato.
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Ficha técnica Stock Car 2025
Motor: Audacetech
Especificação: quatro cilindros, 2,1 litros, turboalimentado, 16 válvulas e injeção eletrônica, 500 cv (7.600 rpm). Torque 580 Nm (de 4.000 a 6.800 rpm). RPM máximo: 7.600
Eletrônica: Fueltech (Brasil)
Painel: Fueltech FT700 Plus
Peso: 1.100kg (2kg por cv)
Câmbio: XTrac (Inglaterra) modelo P1529, sequencial e semiautomático, seis marchas, é acionado pelo piloto, mas o mecanismo gerencia o engate. Trocas acionadas por borboletas no volante. Tração traseira
Suspensão: independente nas quatro rodas. Triângulos sobrepostos (“duplo A”). Sistema pushrod. Amortecedores reguláveis de competição
Amortecedores: Penske Racing (EUA)
Conectividade: Qualcomm Snapdragon 5G, com sensorização de diversas funções do carro
Visibilidade: câmeras integradas ao chassi com visão dianteira e traseira, além de câmera 360 graus interna. As duas primeiras disponíveis no display do piloto. As três usadas em transmissão de prova e app
Aerodinâmica: SUV ajustada para competição, DRS (asa móvel em fibra de carbono)
Projeto: Audacetech, ArcelorMittal, IPT e SENAI
Carroceria: Chevrolet Tracker Stock Car. Material compósito (incluindo fibra de carbono, fibra de vidro, aramida e kevlar), simulações e testes. Fabricação Magna Compósitos (Brasil)
Chassi: aço DP980R ArcelorMittal, da família de Aços Avançados de Alta Resistência, chancela IPT. Homologação CBA
Entreeixos: 2.750 mm
Freios, dianteiros e traseiros: discos ventilados especiais Hipper Freios, pastilhas Cobreq (de competição), com pinças de competição AP Racing (Inglaterra). Seis pistões na dianteira e quatro na traseira
Direção: sistema pinhão/cremalheira, acionamento elétrico
Simulação computacional: IPT e Siemens
Fabricação e prototipagem: ESPAS (Brasil) e Audacetech
Elementos de competição (motor e suspensão): MTR (Brasil)
Volante: Grid Engineering (Holanda), modelo Stock Car
Rodas: Mangels, liga leve, medidas 11,5 x 18 polegadas (diâmetro x largura)
Pneus: Hankook (Coréia do Sul) medidas 300-680×18
Combustível: Gasolina Podium
Tanque: instalado em cofre de fibra de carbono, é um contêiner de borracha deformável e resistente desenvolvido especialmente para competição, seguindo a classificação standard FT3 da FIA. Válvula de segurança anticapotagem e capacidade ajustável
Segurança: estrutura tubular em aço DP980R ArcelorMittal, proteção antichama por paredes corta-fogo com chapas de alumínio e revestimento resistente ao calor, estruturas do tipo crash box na dianteira e traseira em alumínio para absorção de impacto. Estruturas laterais em carbono, kevlar e aramida para absorção de impacto e dissipação de energia. Banco do piloto projetado e fabricado nos EUA com certificação FIA
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