Após sofrer gol com somente um minuto, o Palmeiras sufocou o Cuiabá, contudo falhou acima do habitual na hora de finalizar. Ou errou o alvo ou parou em defesas importantes do goleiro Walter. Na visão de Castanheira, o time podia ter mais capricho na hora de concluir.
“A comissão técnica estaria preocupada se não estivéssemos criando”, afirmou. “Em alguns momentos, cabe um bocadinho de mais tranquilidade para cabecear ou chutar melhor. Tivemos bolas que, com mais aprimoramento técnico, teríamos saído com outro resultado”, explicou, condenando a falta de pontaria ofensiva.
E prosseguiu em sua reprovação: “Pelo que produzimos em termos ofensivos, chegamos ao fim do jogo desiludidos. Criamos o suficiente para fazer o gol”, avaliou. “Lógico que incomoda, nas oportunidades que temos, se não formos eficazes, fica difícil ter resultado positivo”.
Apesar de criticar a falta de pontaria palmeirense, Castanheira acabou, sem querer, admitindo que a estratégia não foi correta ao avaliar como a comissão técnica previu o jogo. “É um jogo que proporciona muitos cruzamentos. O Cuiabá se fecha com nove jogadores no corredor central e nós teríamos que forçar o corredor. Mas em alguns momentos, o último passe não foi como desejamos”, disse.
Foram impressionantes 54 cruzamentos do Palmeiras para a área. A preparação foi para os “chuveirinhos” e o time entrou em campo com ataque rápido e baixo, com Rony, Wesley e Dudu, deixando todos os centroavantes no banco. Deyverson ainda entrou após o intervalo, enquanto Breno e Luiz Adriano não foram solicitados.
Luiz Adriano, por sinal, vem sendo relacionado há muitos jogos, mas sem ser aproveitado. Castanheira garantiu que não tem nada de errado após o camisa 10 cavar uma negociação com o Grêmio. “Está trabalhando como todos os outros. Hoje a opção não caiu nele, não entrou como não entraram Veron, Breno… São opções que a comissão tem que tomar em função do que pensamos para o jogo. Só isso, nada mais”.
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