Na madrugada de terça-feira (25), alguns municípios do Sudoeste registraram temperaturas abaixo de zero, como é o caso de Palmas [- 6 º C] e Mangueirinha [- 4,8 º C]. As baixas temperaturas contribuíram para a presença de geadas em praticamente todos os municípios da região.
De acordo com meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Reinaldo Kneib, a previsão aponta que nesta quarta-feira (26) o frio intenso continua e na quinta-feria (27), as mínimas e máximas terão um aumento, registrando, em média, de 9º C a 20 º C.
Ainda conforme previsões do Simepar, de sexta (28) a domingo (30) são esperados cerca de 40 mm de chuva para a região. Depois disso, na segunda-feira (31), as temperaturas voltam a cair, dessa vez com mais intensidade e por um período de tempo maior — de acordo com meteorologista, Sudoeste registrará temperaturas abaixo de zero por, pelo menos, quatro dias e não contará com chuvas até 8 de junho.
As massas de ar frio, presenciadas nos últimos dias e previstas para a próxima semana, como aponta Kneib, são esperadas para o período. Isso porque, segundo ele, os meses de junho e junho costumam registrar, mesmo ainda não sendo inverno, baixas temperaturas. O meteorologista explica ainda que massas intensas de ar frio serão cada vez mais comuns a partir de agora.
Recomendação da Sanepar
Com frio intenso e geadas, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) lembra a população que os cuidados com o hidrômetro, medidor de água, chamado popularmente de “relógio”, são ainda mais necessários. Segundo a companhia, se não protegido, o aparelho pode ser danificado e até mesmo romper.
“As baixas temperaturas favorecem o congelamento da água dentro dos canos, fazendo com que estourem. Além de transtornos para a Sanepar, que precisa substituir os hidrômetros, também o cliente é prejudicado, podendo ter problemas com vazamentos e ficar sem água até que o equipamento seja trocado. A proteção do hidrômetro pode ser feita com caixa de papelão, plástico, lona ou madeira. Podem ser usados outros tipos de materiais que impeçam o acúmulo de gelo sobre o hidrômetro e o encanamento, desde que não fiquem em contato direto com a estrutura. O material deve ser de fácil remoção para que o leiturista faça a medição”, informa a companhia.