O anúncio da suspensão do período de atividades no território catariano foi feito apenas um dia depois que a entidade divulgou a programação da seleção nacional para o início do próximo ano.
O objetivo da federação, segundo afirmou o secretário-geral Hakan Sjöstrand, era aproveitar a oportunidade
esportiva e também buscar influenciar na questão dos direitos humanos no Catar. O presidente do AIK, Robert Falck, um dos principais clubes da elite do futebol sueco, classificou a ideia como “estupidez”.
A Associação de Clubes Profissionais da Suécia, que reúne os 32 participantes da primeira e segunda divisões do país, manifestou repúdio à decisão de levar a seleção para um período no Catar por conta própria.
O presidente da entidade, Jens T. Andersson, destacou que no emirado, segundo um relatório apresentado por várias ONGs meses atrás, morreram 6,5 mil operários estrangeiros durante a construção de estádios para a Copa do Mundo de 2022.
O debate sobre os direitos humanos no Catar acontece desde o anúncio do país como sede da competição. Recentemente, na Noruega, foi debatida a possibilidade de um boicote ao Mundial, ideia que acabou sendo descartada posteriormente.
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